Cifose

cifose

A coluna vertebral, vista na lateral, possui quatro curvaturas fisiológicas, ou seja, constitucionais: lordose cervical, cifose torácica, lordose lombar e cifose do sacro (osso que compõe a bacia e permite a conexão do tronco com os membros inferiores).

A cifose torácica normal possui 20-40 graus de inclinação. No entanto nos casos em que há acentuação da cifose observa-se a hipercifose, popularmente conhecida como cifose, que pode estar associada a doenças como dorso curvo postural, dorso curvo juvenil (doença de Sheuermann) e doenças reumatológicas da coluna. Na hipercifose ocorre o curvamento na região da cifose torácica, o que provoca uma corcunda nas costas. A apresentação clínica da hipercifose é variável dependendo do tempo da vida no qual se iniciou a deformidade e do agente causal. No caso do dorso curvo juvenil pode ter incidência de até 8% da população.

Causas

A causa mais comum da cifose é idiopática, ou seja, não esclarecida até o presente momento. Geralmente inicia o quadro durante a adolescência e por isso é chamada de dorso curvo juvenil. Há teorias que associam esta doença à postura, herança genética no entanto sem definições concretas. Outra causa bastante comum é a hipercifose pós evento traumático como sequela de fratura vertebral, por exemplo.

Dentre as causas menos comuns da cifose estão Infecção, mal formações congênitas, doenças neuromusculares, tumores e doenças reumatológicas como espondilite anquilosante.

Fatores de risco

Pouco se sabe dos fatores evitáveis que podem causar a hipercifose idiopática. A postura ainda é muito discutida como fator causal de cifose, no entanto não há nenhuma comprovação científica bem estabelecida sobre o assunto.

Sintomas de Cifose

A cifose de causa idiopática não costuma causar dor. A primeira queixa dos pacientes é de caráter estético, e muitas vezes esta deformidade inicialmente é atribuída pelos pais e familiares à falta de postura do paciente levando a um diagnóstico tardio.

A dor quando presente encontra-se no ápice da deformidade, normalmente sem irradiação, de baixa intensidade que pode aumentar durante a prática esportiva. Não é comum ter dor noturna que se presente representa um sinal de alerta importante.

Expectativas

O tratamento da cifose visa o controle adequado e acompanhamento da doença. Nos casos de cifose secundária o tratamento do fator causal é fundamental para o sucesso do tratamento.

Complicações possíveis

As complicações mais comuns da cifose são dor tardia, anos após o estabelecimento da deformidade, e que pode estar relacionada ao processo degenerativo dos discos intervertebrais e estruturas adjacentes após longo tempo adaptativo à biomecânica da coluna torácica hipercifótica. Outra complicação que deve ser acompanhada de perto como citado anteriormente é a limitação da função pulmonar devido à deformidade

http://www.minhavida.com.br

Fasciíte Plantar

fasciíteplantar

  1. O que é fasciíte plantar?

    É a causa comum de dor sob o calcâneo conseqüente a pequenos traumas repetitivos e alterações degenerativas na origem da fáscia plantar, levando à inflamação local. A fáscia é uma banda fibrosa e firme que sustenta e mantém o arco plantar de pé.

2.Quando suspeitar de fasciíte plantar?

Dor embaixo do calcâneo, piora pela manhã ao iniciar a marcha, melhora após os primeiros passos. Além disto, pode estar associado com inchaço local.

3.Quais os fatores de risco para a fasciíte plantar? 

Excesso de peso, ocupacional (ficar em pé por longo período), pés planos, esporão de calcâneo, corrida excessiva, encurtamento do tendão de Aquiles.

4.Como prevenir a fasciíte plantar? 

– Alongar os músculos da panturrilha antes e após a corrida.
– Utilizar um calçado adequado para o seu tipo de pé e/ou utilização de palmilhas feitas sob medida.

5. Como tratar a fasciíte plantar?

Temos os seguintes tipos de tratamento:

a) Tratamento não farmacológico:
– Repouso: evitar atividades que agravam a dor
– Uso de calçado adequado e de palmilhar: evitar andar descalço em superfícies rígidas, evitar calçados planos, de preferência usar tênis novo com bom sistema de amortecimento no calcanhar, considerar o uso de palmilhas à Avaliar o tipo de pé (pé plano = palmilha com apoio para o arco plantar longitudinal medial; hiperpronação = palmilha com cunha medial).

b) Fisioterapia:
–  Aquecimento da fáscia plantar antes dos primeiros passos do dia com massagem de fricção horizontal
–  Alongamento da fáscia plantar = Flexão dorsal dos dedos do pé, rolamento do pé sobre uma bola de tênis
– Corrigir fatores de risco funcionais à avaliar alterações anatômicas: (encurtamento Alongamento do gastrocnêmio e do solear = exercício de inclinação para a parede, alongamento sobre degraus (cuidado em pacientes idosos); fraqueza da musculatura intrínseca do pé = exercícios com toalha.

c) Órteses:
–  Talas noturnas; tornozeleiras para uso diurno.

d) Tratamento farmacológico:
– Antiinflamatórios não-esteroidais (usar precocemente apenas como sintomático para alívio da dor); infiltração com corticosteróides (evitar ao máximo devido à possibilidade de complicações como ruptura da fáscia; resposta apenas a curto prazo.

e) Tratamento cirúrgico:
– Fasciotomia plantar parcial (considerar apenas após falha do tratamento conservador por 12 meses;  70-90% de taxa de sucesso; recuperação após semanas a meses).

Fonte: http://www.reumatousp.med.br

Anquilose ou Ancilose

anquilose

O que é anquilose?

Anquilose ou ancilose (do grego: ἀγκύλος = dobrado, curvado) é uma rigidez completa ou parcial de uma articulação devido à aderência e rigidez dos ossos dessa articulação, o que pode ser o resultado de uma lesão ou doença. Ela pode ocorrer também por uma fibrose dos tecidos periarticulares, que se tornaram não distensíveis.

Quais são os tipos existentes de anquilose?

As razões para uma articulação perder a mobilidade podem ser:

  • Extracapsulares: causada pelo fibrosamento das estruturas circundantes da articulação.
  • Intracapsulares: causada pela rigidez das estruturas dentro da articulação.

Quando a fixação da articulação de dá por fibrosamento das estruturas extracapsulares, fala-se em falsa anquilose ou anquilose fibrosa. A anquilose verdadeira corresponde a uma soldadura óssea. Potencialmente, ela pode ocorrer em qualquer articulação. A anquilose da maxila e/ou da mandíbula pode prejudicar a capacidade de falar e comer e deve ser diferenciada do trismo.

A da articulação temporomandibular limita o movimento mandibular e pode variar de uma leve interferência à completa impossibilidade de abertura da boca. Esta última situação promove o aparecimento de patologias dentárias, como cáries e periodontites, bem como perda prematura dos dentes. A anquilose da articulação temporomandibular pode ser o resultado de traumas, fraturas condilares, infecção local ou sistêmica, tratamento cirúrgico inadequado ou doenças sistêmicas.

A anquilose do estribo limita a movimentação desse osso, causando perda auditiva de condução por dificultar ou impedir a transmissão da vibração sonora para a cóclea. Este tipo de otosclerose é corrigível com cirurgia. A anquilose dentária é a fusão do dente diretamente ao osso da mandíbula ou do maxilar, depois do desaparecimento do ligamento periodontal que normalmente se interpõe entre eles. Entre outras consequências, pode causar mau posicionamento dos dentes, anomalias de oclusão dentária e atraso na troca de dentes.

Quais são as causas da anquilose?

A anquilose pode ser devido a problemas congênitos, doenças, lesões, traumas ou realizada intencionalmente por procedimento cirúrgico, com fins terapêuticos, em casos de dor acentuada ou de frouxidão ligamentar. A anquilose pode ter etiologia fibrosa, óssea ou ser causada pela destruição das membranas que revestem a articulação ou pela estrutura de um osso defeituoso.

Frequentemente é uma consequência da artrite reumatoide crônica, em que a articulação afetada tende a assumir a posição menos dolorosa e pode tornar-se fixa, de forma permanente. Mas pode também ser por qualquer inflamação do tendão, de estruturas musculares do lado de fora da articulação ou dos tecidos da própria articulação.

Muitas vezes há destruição da cartilagem articular e do osso subcondral, com proliferação de novas células que fundem os ossos. A anquilose também pode ocorrer em pacientes imobilizados quando os movimentos, ativos ou passivos, deixam de ocorrer.

Quais são as principais características clínicas da anquilose?

A principal característica clínica da anquilose é a limitação ou ausência de movimentação da articulação ou articulações afetadas. As repercussões funcionais dependem do papel que deveria ser desempenhado pela articulação normal.

Como o médico diagnostica a anquilose?

A história clínica e o exame físico do paciente fazem suspeitar do diagnóstico, que pode ser confirmado por exames de imagens. Outros exames de laboratório e de imagens podem ajudar a estabelecer as causas subjacentes.

Como o médico trata a anquilose?

Nos casos de anquilose completa, o tratamento preconizado é a cirurgia com ablação da anquilose e recomposição da região afetada. Uma anquilose artificial, chamada artrodese, que é a fusão óssea feita artificialmente por meio de uma operação cirúrgica, às vezes, é feita para amenizar a dor sentida em uma condição articular severa.

Como evolui a anquilose?

No geral, a perda de movimentação articular é progressiva e quando completa, a dor articular tende a desaparecer.

Quais são as complicações possíveis da anquilose?

A complicação maior é a imobilização da articulação afetada, com o correspondente prejuízo funcional da região afetada.

http://www.abc.med.br/p/sinais.-sintomas-e-doencas/818669/anquilose+o+que+e.htm

Artrite Reumatóide Juvenil

artritejuvenil

O que é Artrite reumatoide?

A artrite reumatoide (AR) é uma doença inflamatória crônica que geralmente afeta as pequenas articulações das mãos e dos pés. Ela interfere no revestimento dessas articulações, causando um inchaço doloroso que pode, eventualmente, resultar em erosão óssea e deformidade articular. A artrite reumatoide é uma doença autoimune, ou seja, que faz com que o sistema imunológico do corpo ataque os tecidos saudáveis por engano.

A Artrite Reumatóide Juvenil ou Artrite Idiopática Juvenil pode apresentar uma grande variedade de sintomas. Os mais comuns são descritos abaixo. Porém, não é necessário que o jovem apresente todos eles para se pensar na hipótese diagnóstica de Artrite Idiopática Juvenil:

  • Dor articular (na junta) quando se movimenta;
  • Articulações que parecem “quentes”;
  • Movimento nas articulações limitado (ex.: joelhos, cotovelos);
  • Sensibilidade nas articulações (dor ao toque);
  • Rigidez (ficar duro), especialmente depois de dormir ou de estar parado;
  • Articulações inflamadas (juntas vermelhas, “quentes” e/ou inchadas).

Apenas um médico qualificado pode determinar se o jovem tem Artrite Idiopática Juvenil.

De uma forma geral, existem três tipos de Artrite Idiopática Juvenil:

  1. tipo poliarticular: doença que atinge quatro ou mais articulações.
  2. tipo pauciarticular: atinge menos de quatro articulações.
  3. tipo artrite de início sistêmico: caracterizada por febre alta em picos, lesões de pele e acometimento em um número variável de articulações.

Qual é a causa da Artrite Idiopática Juvenil?

Até o momento é desconhecida, embora a origem possa estar ligada a fatores ambientais (infecções por vírus, bactérias) e fatores genéticos (hereditários).

Para cada tipo de Artrite Idiopática Juvenil (poliarticular, pauciarticular e sistêmica) há um tratamento específico.

É aconselhável que a família consulte um médico para que juntos decidam qual é o tratamento mais adequado para o paciente.

Como a Artrite Idiopática Juvenil afeta os jovens?

A diferença desta doença para a de adultos é que em crianças/adolescentes a artrite geralmente acomete grandes articulações (como os joelhos, pulsos e tornozelos). No entanto, as mãos e pés também podem ser afetados. Além disso, acomete pacientes muito jovens, com idade máxima de 16 anos.

Como vive a família de um paciente com Artrite Idiopática Juvenil?

A Artrite Idiopática Juvenil não é uma doença que afeta apenas a criança que a possui. Para cada criança com Artrite Idiopática Juvenil, é necessário uma família que a apoie e a ajude a controlar a dor e a rigidez. Ser pai ou tutor de uma criança com Artrite Idiopática Juvenil é uma grande responsabilidade que, frequentemente, requer que sejam tomadas decisões que podem afetar a vida da criança ou do jovem.

É sempre importante compreender a doença, seus sintomas, e as opções de tratamento.

Fonte:

https://www.muitobemvindo.com.br/artrite-idiopatica-juvenil/o-que-e http://www.minhavida.com.br/saude/temas/artrite-reumatoide

Contusões

contusoes

A contusão é uma lesão sem fratura dos tecidos moles do corpo. Ela é gerada pelo impacto mecânico de um agente externo sobre uma parte do corpo.

É comumente chamado de hematoma, “roxo”, equimose e galo.

É uma doença geralmente benigna. No entanto, pode ser acompanhado por uma lesão subjacente.

Causas das Contusões

O agente agressor lesiona o tecido mole no ponto de impacto, rompendo os pequenos vasos. O sangue é liberado e se infiltra nas proximidades, tais como a pele. Ao mesmo tempo, a inflamação que se segue, priva a chegada de oxigênio para a lesão. Esta asfixia é a causa da cor azul.

Um traumatismo mais sério também pode atingir os músculos ou tendões. A lesão das terminações nervosas provoca dor. As contusões mais sérias podem ainda atingir órgãos internos como o cérebro, fígado, baço, rins ou pulmões.

Os golpes causados por objetos contundentes causam principalmente, as equimoses. Elas ocorrem durante atividades esportivas, mas também em outras circunstâncias, como incidentes domésticos, escolares, profissionais ou até mesmo em acidentes de trânsito. A compressão suficientemente potente ou o bloqueio de uma parte do corpo também cria hematomas.

As mulheres são muitas vezes mais vulneráveis às contusões do que os homens, sendo as alterações hormonais a razão. O risco de contusões aumenta com a idade, sendo o efeito do envelhecimento dos vasos sanguíneos e da pele, que explica este fenômeno.

Diversos fatores expõem cada indivíduo às contusões, até mesmo o menor choque. Pessoas que não comem alimentos frescos e crus têm capilares frágeis e são mais susceptíveis a sofrerem contusões. O mesmo acontece com aqueles que possuem carência de vitamina C. Pessoas que não bebem água suficiente também são mais susceptíveis.

Doenças como a leucemia e outros cânceres, hemofilia, distúrbios da coagulação do sangue e afecções do fígado, também pode ser manifestados por contusões. Além disso, alguns medicamentos, como anticoagulantes, anti-inflamatórios, aspirina, aumentam o risco de ocorrência de uma contusão. Na verdade, eles agravam o sangramento de um órgão.

O tabagismo e a exposição à luz também enfraquece os capilares sanguíneos, favorecendo o surgimento de contusões.

Sintomas das Contusões

Geralmente causada por um trauma, a contusão pode aparecer espontaneamente. O primeiro sinal é a dor que é sentida durante o impacto. Apenas após o impacto, a área lesada fica inchada, vermelha e inflamada. A dor pode impedir a vítima de se movimentar normalmente.

A cor da pele torna-se arroxeada e não desaparece à pressão. Ao longo do tempo, ela fica amarelo-esverdeada e desaparece gradualmente.

A face e os membros são de longe os mais frequentemente feridos, fato de que eles são mais enfraquecidos pelo sol.

O hematoma no olho é caracterizado pelo “olho roxo”.

Em casos graves, o roxo da contusão pode estar associado a uma fratura óssea, uma entorse ou luxação, com feridas, dificuldade respiratória, perda de consciência ou hemorragia.

Diagnóstico das Contusões

Antes de tratar a contusão, o médico procura saber a causa do surgimento da contusão. Também questiona ao paciente sobre seus antecedentes médicos, assim como, sobre a existência de alguma doença e consumo de medicamentos.

O profissional de saúde examina cuidadosamente a lesão, os órgãos vizinhos, e até mesmo seu estado em geral.

O diagnóstico é confirmado por testes complementares, tais como exames de sangue, radiografias, tomografia computadorizada ou ultra-som.

Complicações das Contusões

As contusões geralmente, benignas cicatrizam espontaneamente. No entanto, a violência do trauma pode comprometer os tecidos adjacentes.

O choque no olho pode causar fratura dos ossos da face ou crânio, lesão cerebral e problemas visuais que podem levar à cegueira.

A lesão aos órgãos gera hemorragia interna que é sempre fatal.

Note que, o vômito da criança 15-20 minutos após um choque deve preocupar os pais.

https://www.criasaude.com.br/N8894/doencas/contusoes.html

Dor nas Costas

dornascostas

As principais causas de dor nas costas podem incluir problemas de coluna, pneumonia ou pedra nos rins, e para diferenciar deve-se observar a característica da dor e a região das costas que é afetada. Na maior parte das vezes a dor nas costas é de origem muscular e surge devido ao cansaço, levantamento de pesos ou má postura, e pode ser solucionada com medidas simples como compressas quentes e alongamentos.

No entanto, se a dor nas costas surgir de forma repentina, for muito intensa ou se houver outros sintomas associados como febre ou dificuldade para se movimentar é aconselhado ir ao médico para que ele peça exames e indique o tratamento necessário.

O que pode causar a dor nas costas

Os 5 principais tipos de dor nas costas e suas causas incluem:

1. Dor nas costas no lado direito ou esquerdo

  • O que pode ser: normalmente é uma dor em forma de peso que indica a presença de uma lesão muscular, especialmente depois da academia, por exemplo. Além disso, a dor nas costas também pode ser causada por profissões exigentes para as costas como é o caso do dentista ou jardineiro, por exemplo.
  • Como aliviar: colocar uma compressa morna na região durante 15 minutos, 2 vezes ao dia por, pelo menos, 3 a 4 dias e aplicar uma pomada anti-inflamatória, como Catafalm ou Traumeel, por exemplo.

2. Dor nas costas ao respirar

  • O que pode ser: pode ter relação com o pulmão quando há sensação de falta de ar, principalmente quando houve alguma doença respiratória nos últimos tempos ou se está acamado.
  • Como aliviar: aplicar uma compressa morna na região, mas o mais indicado é procurar um pneumologista caso existam outros sintomas de problema respiratório, como tosse, catarro ou febre.

Provável causa muscular de Dor nas Costas

3. Dor nas costas e rins

  • O que pode ser: geralmente é sinal de cólica renal, estando relacionada com a presença de pedra nos rins que resulta em uma dor muito severa que impede o paciente de caminhar ou se mexer, por exemplo.
  • Como aliviar: a dor deve ser tratada o mais rápido possível no pronto-socorro.

4. Dor nas costas que irradia para as pernas

  • O que pode ser: pode ser causada por uma compressão do nervo ciático na região final da coluna ou nas nádegas, quando provoca dor em forma de pontada com sensação de formigamento ou dificuldade para ficar sentado ou andar, podendo indicar bicos de papagaio.
  • Como aliviar: o que se recomenda fazer nesses casos é procurar um ortopedista para que ele possa solicitar exames, como ressonância, e indicar o melhor tratamento.

5. Dor nas costas com aperto no peito

  • O que pode ser: quando a dor piora com esforços e há sensação mal-estar ou enjoo pode ser sinal de infarto, principalmente se o indivíduo está acima do peso, tem pressão alta ou colesterol alto.
  • O que fazer: deve-se chamar ajuda médica, ligando 192, o mais rápido possível.

Além disso, também é muito comum o surgimento de dor nas costas na gravidez, especialmente nos últimos meses de gestação devido a sobrecarga da coluna.

https://www.tuasaude.com/dor-nas-costas/

Fratura no Fêmur

 

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Localizado na coxa entre o quadril e o joelho, o fêmur é o osso mais longo, volumoso e resistente do corpo humano, além do mais, o fêmur é constituído por uma diáfise (haste longa do osso), duas epífises, extremidades alargadas por meio das quais se articula proximalmente com o osso do quadril e distalmente com a patela e a tíbia.
Embora seja um osso longo e resistente, você sabia que o fêmur pode sofrer com os esforços físicos que fazemos no dia a dia? E esse sofrimento pode causar graves danos à saúde do indivíduo, o que chamamos de fratura no fêmur.

As fraturas de fêmur pode ocasionar-se devido a traumas, acidentes, fragilidade muscular e em pessoas que sofrem de osteoporose. A osteoporose é uma doença que causa o enfraquecimento dos ossos, aumentando assim os riscos do indivíduo ser vítima de qualquer fratura, como por exemplo, a fratura do fêmur. A osteoporose é muito comum em idosos.

Sintomas das fraturas do fêmur:

  • Dificuldades de ficar em pé;
  • Dores ao se abaixar;
  • Fisgadas nas pernas;
  • Dores ao fazer movimentos simples;
  • Dores lombares.

Embora a pessoa não tenha sofrido quedas e nem um tipo de acidente e venha sentir os sintomas citados na região do fêmur, é importante que essa pessoa procure um médico para a realizar exames, às vezes pode ser tumores. Os tumores malignos quanto benignos podem afetar a região do fêmur e dependendo da gravidade, são retirados apenas com intervenções cirúrgicas.

Tipos de tratamento:

  • Cinesioterapia;
  • Ultrassom;
  • Alongamentos;
  • Exercícios de fortalecimento;
  • Treinos de marcha.

Em casos de tumores em que a pessoa deve retirar o fêmur, existem as próteses que substitui o osso, neste caso o tratamento se torna diferente em relação ao tratamento convencional. As fraturas do fêmur se não forem tratadas adequadamente, podem comprometer os movimentos do indivíduo ou até mesmo o deixar paraplégico.

https://www.portaleducacao.com.br/enfermagem/artigos/51060/fratura-de-femur

Gota

gota

A gota é uma doença reumática que geralmente afeta as articulações, geralmente a base conjunta do dedão do pé em 75% dos casos. Esta condição, frequentemente crônica, é caracterizada por inflamação grave da articulação que muitas vezes provoca dor muito forte. A gota é uma forma de artrite. A dor causada por esta doença é muitas vezes atroz.

A principal causa da gota são os elevados níveis de ácido úrico no sangue (acima de 6,8 mg/dL, sem solubilização de ácido úrico). Esta molécula viaja através da corrente sanguínea e, em seguida, se acumula nas articulações na forma de cristais, o que provocam uma reação inflamatória e dor severa.

A gota é mais frequente em homens, particularmente após os 40 anos, no entanto, pode acometer em mulheres, sobretudo após a menopausa (que começa em média aos 51 anos).

Nos últimos anos, foi observado um aumento significativo no número de casos nos EUA e no Reino Unido, em parte por causa da junk food (alimentos com alto teor calórico, mas com níveis reduzidos de nutrientes), que causa obesidade e diabetes (veja as causas da ligação entre diabetes e gota). Em outros países também houve um aumento acentuado no número de casos. O envelhecimento da população nos países industrializados também explica o aumento da prevalência desta doença.

Outros fatores podem explicar este aumento de casos, como tomar medicamentos anti-hipertensivos (estes podem promover a gota através do aumento do ácido úrico).

A elevação do ácido úrico no sangue pode se dar por conta de defeitos genéticos que levam a um aumento em sua produção. Outro motivo que o mantém elevado no sangue é a incapacidade dos rins em excretar a substância. Outros fatores como dieta rica em carnes e frutos do mar, ingestão abusiva de álcool e o consumo de alguns medicamentos, podem elevar os níveis de ácido úrico e desencadear a artrite gotosa.
Quando não tratada, a gota pode se complicar causando cálculos renais e deposições de cristais de ureato de cálcio sob a pele.

Para fazer um diagnóstico preciso, o médico deve fazer uma punção na articulação. A presença de cristais de ácido úrico confirma a presença da gota.

Trata-se frequentemente de uma doença crônica. Quando uma pessoa para de tomar a medicação e/ou para de manter uma dieta adequada (sem álcool, sem carne, por exemplo), verá muitas vezes as crises de gota reaparecerem.

O tratamento pode ser curativo para as crises de gota, com medicamentos como anti-inflamatórios e colchicina, ou preventivo, com o uso de alopurinol.

Algumas plantas medicinais, como cerejas, bétula, café e folhas de urtiga podem ajudar no tratamento.

Para o paciente que já sofre de gota ou tenha propensão a desenvolver a doença, algumas dicas podem ajudar a prevenir, como reduzir a ingestão de bebidas alcoólicas, maneirar no consumo de carnes, ingerir bastante líquido e controlar o peso.

3 boas dicas para gerenciar adequadamente a gota
1.
Ter uma dieta e um estilo de vida saudável (praticar exercícios, dieta equilibrada, etc.)
2. Coma alimentos que são saudáveis para você e baixos em purinas.
3. Tome seus medicamentos.

Fontes: American College of Rheumatology de 2015

https://www.criasaude.com.br/N2320/doencas/gota.html

Bursite

bursite

Bursite é a inflamação da bolsa sinovial, uma estrutura cheia de líquido que se localiza entre um tendão e a pele ou entre um tendão e o osso, com função de amortecimento, e auxílio no deslizamento dos tecidos e sua nutrição.

A doença pode ser aguda ou crônica.

A ocorrência de bursite é mais comum nos ombros, cotovelos e quadril. Mas ela também pode ocorrer nos joelhos, calcanhares e no dedão do pé, além de outras articulações. Em geral, bursite ocorre perto das articulações que realizam movimentos repetitivos.

Causas

A causa mais comum de bursite é a repetição de movimentos em determinadas articulações ou posições que possam causar danos às bursas. Isso pode acontecer nas seguintes situações:

  • Lançar bolas ou levantar algo sobre sua cabeça repetidamente
  • Apoiar-se em seus cotovelos por longos períodos de tempo
  • Ajoelhar-se por períodos longos de tempo
  • Ficar muito tempo sentado, principalmente sobre lugares pouco confortáveis e com superfícies duras
  • Alguns bursas, como no joelho e cotovelo ficam logo abaixo da pele. São esses os locais do corpo com maior risco de traumas que podem ocasionar à bursite.

Além do uso excessivo e crônico das articulações, bursite também pode ser causada por traumas ortopédicos, processos reumatológicos, gota ou por algum tipo de infecção. Algumas vezes, a causa da bursite não pode ser determinada.

Fatores de risco

Qualquer pessoa pode desenvolver bursite, mas, de acordo com especialistas, alguns fatores podem aumentar o risco do surgimento da doença. Eles são:

  • Idade: a ocorrência de bursite se torna mais comum com o envelhecimento
  • Ocupações ou hobbies: se uma pessoa trabalha em uma profissão ou tem um hobby que requer movimento repetitivo ou que exerça pressão sobre uma articulação específica, essa pessoa possui mais chances de desenvolver bursite também. Exemplos incluem jardinagem, pintura e tocar um instrumento musical
  • Outras condições médicas: artrite reumatoide, gota, diabetes e certas doenças sistêmicas aumentam o risco de desenvolvimento de bursite.

Sintomas de Bursite

Uma pessoa com sintomas de bursite pode notar:

  • Dor nas articulações e sensibilidade ao pressionar a região ao redor da articulação
  • Rigidez e dor ao mover a articulação afetada
  • Inchaço, calor ou vermelhidão na articulação, principalmente quando relacionadas a infecção.

Buscando ajuda médica

Procure auxílio médico se você tiver:

  • Dor nas articulações ou em regiões próximas a elas
  • Dor por mais de uma ou duas semanas
  • Inchaço excessivo, vermelhidão ou erupções na área afetada
  • Dor aguda, especialmente quando você se exercita ou faz algum tipo de esforço
  • Febre.

Você deve procurar um médico caso sinta os sintomas de bursite.

Na consulta médica

Consultas médicas tendem a ser rápidas, por isso, agilize os procedimentos e leve todas as dúvidas para você tirar com o especialista. Descreva também todos os seus sintomas ao médico e esteja preparado para responder às perguntas que ele deverá lhe fazer:

  • Quando seus sintomas começaram?
  • Quando as dores começaram?
  • Seu trabalho ou algum hobby seu envolve a repetição de movimentos?
  • Quais são as articulações mais afetadas pela dor?
  • Você tomou medicamentos para dor antes de vir à consulta?.

Diagnóstico de Bursite

O médico iniciará os procedimentos de diagnóstico com um exame físico completo, a fim de identificar as articulações lesionadas. Ele também fará uma análise sobre o histórico médico do paciente.

Depois, poderá solicitar a realizações de alguns exames de imagem. O raio-X, no entanto, não é capaz de diagnosticar bursite, mas pode ajudar a eliminar outras possíveis causas. Ultrassom e o exame de ressonância magnética são usados geralmente para realizar o diagnóstico.

Além deles, testes de laboratório também podem ajudar, principalmente exames de sangue.

Tratamento de Bursite

O primeiro passo para o tratamento de bursite envolve, basicamente, algumas medidas constantemente sugeridas por médicos, como repouso, aplicação de gelo no local da lesão e o uso de analgésico para a dor. Dependendo do paciente, essas medidas bastam para tratar a bursite. Mas caso elas não sejam suficientes, o médico pode oferecer outras formas de tratamento, como:

  • Medicação. Se a inflamação for causada por uma infecção, o médico irá prescrever o uso de um antibiótico
  • Terapia. Seu médico pode recomendar fisioterapia ou exercícios para fortalecer os músculos na área afetada para aliviar a dor e prevenir a reincidência da bursite
  • Injeções. O seu médico pode realizar uma injeção de corticosteroide na região da bursa afetada para reduzir a inflamação. Este tratamento geralmente traz alívio rápido da dor e, em muitos casos, será suficiente para o tratamento
  • Punção para esvaziamento do conteúdo líquido inflamatório ou traumático
  • Cirurgia. Uma bursa inflamada sem melhora com tratamento conservador pode ser tratada cirurgicamente.

http://www.minhavida.com.br/saude/temas/bursite

 

 

Joanete

joanete

 

O Hállux Valgus ou a popular Joanete, é um deformidade presente e mais comum nas mulheres. Em geral existe um componente hereditário e também associado ao uso de sapatos de “bico fino”ou estreitos. Além do aspecto estético, a joanete nos seus graus moderado e grave podem provocar quadros de dor na região plantar e sobrecarga e garra dos outros dedos do pé. O tratamento deve ser realizado inicialmente da maneira não cirúrgica, como o uso de palmilhas, fisioterapia, mudança nos calçados, dentre outros métodos. A cirurgia varia de caso em caso e deve ser indicada apenas nos pacientes que não obtiveram sucesso no tratamento conservador.

Fonte: http://www.doctoralia.com.br/enfermidade/joanete-15923

Salvar

Artropatia do Manguito Rotador

artropatiadomanguitorotador

O que é a artropatia do manguito rotador?

A artropatia do manguito rotador é um dos tipos de artrose do ombro. Ela é causada por um rompimento grande do manguito, que cronicamente leva a cabeça do úmero a ficar parcialmente deslocada. É um processo crônico, que leva anos ou décadas para se desenvolver. Costuma ocorrer em pacientes idosos.

Quais são os sintomas da artropatia do manguito rotador?

Além da dor, sintoma comum a todos os tipos de artrose, a artropatia do manguito rotador se caracteriza por dificuldade principalmente para elevar o braço, tornando difíceis ações como por a mão na nuca ou pentear os cabelos.

Como é feito o diagnóstico da artropatia do manguito rotador?

O diagnóstico é feito pelo exame físico, com a constatação de fraqueza dos músculos do manguito rotador e dificuldade de elevar o braço, e é confirmado pela radiografia.

Qual o tratamento da artropatia do manguito rotador

O tratamento inicialmente é conservador. Medicação para dor e fisioterapia para melhorar os movimentos costumam ser utilizados. Além disso, é importante evitar atividades e situações que esforcem muito o ombro. Essas medidas costumam melhorar os sintomas em boa parte dos pacientes. Quando os sintomas não melhoram mesmo após 4 a 6 meses de tratamento conservador, e a dor e limitação atrapalham muito as atividades do dia-a-dia, é indicada a cirurgia. Realiza-se uma artroplastia reversa do ombro. Esse modelo de artroplastia permite que o ombro funcione mesmo sem os tendões do manguito rotador, sendo os movimentos dependentes então do músculo deltoide.

Fonte:http://eduardomalavolta.com/blog/artropatia-do-manguito-rotador

Artrose de Joelho

artrosejoelho

A artrose no joelho é um tipo de comprometimento grave desta articulação que provoca sinais como:

  1. Dor no joelho após esforços e melhora com o repouso: numa fase mais avançada, as dores podem impedir o indivíduo de dormir à noite
  2. Rigidez ao se levantar da cama de manhã ou após longos períodos de repouso: geralmente, passa após 30 minutos ou quando começam as atividades normais do dia
  3. Presença de estalos ao movimento ou “crepitações”
  4. Inchaço e calor: geralmente na fase inflamatória
  5. Sensação de aumento de tamanho do joelho: devido ao crescimento dos ossos ao redor do joelho
  6. Movimentos mais limitados: especialmente esticar o joelho totalmente
  7. Dificuldade em apoiar a perna no chão
  8. Músculos da coxa mais fracos e mais atrofiados
  9. Nestes casos é muito comum que os dois joelhos sejam afetados, mas seus sintomas podem ser diferentes de um para o outro e isto se deve ao grau de comprometimento de cada articulação.

Com o passar do tempo, o desgaste do joelho vai piorando e começam a surgir sintomas como deformidades da articulação e muitas dores, fazendo com que o paciente tenha dificuldade para andar e maior tendência a mancar.

O que pode provocar esta alteração

As principais causas da artrose no joelho podem ser:

  • Desgaste natural da articulação, que ocorre devido à idade;
  • Estar muito acima do peso;
  • Traumatismo direto, como cair de joelhos, por exemplo;
  • Doença inflamatória associada ao uso indevido da articulação.

Este problema afeta principalmente pessoas com mais de 45 anos, mas, se o indivíduo estiver muito acima do peso ou tiver alguns destes fatores de risco, por exemplo, pode desenvolver uma artrose ainda jovem, por volta dos 30 anos de idade.

Fonte: https://www.tuasaude.com/artrose-no-joelho/

Luxação Glenoumeral

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A articulação do ombro é a articulação entre a cabeça do úmero e a cavidade glenóide da omoplata. Esta articulação funciona de forma semelhante à anca, no entanto a cavidade onde a cabeça (do úmero neste caso) se encaixa não é tão profunda, o que dá ao ombro uma maior amplitude de movimento do quadril, mas, em contrapartida, mais instabilidade.

Para compensar esta instabilidade à cavidade glenóide possui nos seus bordos o labrum glenóideo, uma espécie de anilha de tecido fibrocartilaginoso que aumenta a superfície articular. Para além disso, a articulação é inteiramente revestida por uma cápsula articular e pelos músculos da coifa dos rotadores.

As luxações do ombro ocorrem geralmente no sentido anterior (95-98% dos casos), com a cabeça do úmero a deslocar-se para a frente em relação ao resto do ombro. A luxação posterior é a segunda mais frequente (cerca de 3% dos casos), e luxações inferiores, superiores e intratorácicas são muito raras.

Um deslocamento da cabeça do úmero para fora da cavidade glenóide pode ser parcial (subluxação), e nesse caso será avaliada a percentagem de superfície articular deslocada, ou poderá ser uma luxação completa, toda a cabeça do úmero se encontra fora da cavidade articular. Ambas causam dor e instabilidade no ombro.

A luxação do ombro é quase sempre traumática. Isso geralmente ocorre em quedas com o braço afastado do tronco e com uma força dirigida no sentido anterior. Este tipo de lesão é mais frequente em homens entre os 20-30 anos e em mulheres entre os 60-80 anos.

Sinais e sintomas/ Diagnóstico

  • Dor aguda e intensa com início repentino, muitas vezes associada à sensação que o ombro “saltou para fora”.
  • Deformidade visível no ombro, geralmente perdendo o contorno arredondado.
  • O paciente geralmente segura o braço junto ao corpo e não permite a rotação externa ou a abdução do ombro.
  • Se houver algum dano dos nervos ou vasos sanguíneos que passam pelo ombro também pode haver sensação de formigueiro, dormência ou palidez do braço até à mão.

É importante uma boa avaliação, com a história clínica e exame do ombro. Mesmo quando o diagnóstico de luxação é clinicamente evidente, o ombro deve ser radiografado para excluir uma fratura associada (acontece em 30% dos casos de luxação) ou lesão na cápsula e labrum glenoideu, como acontece nas lesões de Bankart e Hill-Sachs.

Tratamento

Logo no local da lesão há que ter em consideração que uma luxação do ombro geralmente não pode ser corretamente imobilizada com um sling, portanto a melhor opção será acomodar o melhor possível o braço, na posição em que ele se encontra. Se um médico assistir à lesão e estiver seguro de que existe pouco risco de fratura poderá tentar a redução da luxação de imediato, o que provoca um alívio significativo das dores e melhora o prognóstico de recuperação. No entanto será sempre necessário imobilizar o braço e encaminhar para exames de imagem, como o raio-X.

Se a redução não for tentada no local o espasmo muscular tende a agravar-se logo após a luxação e faz com que a redução seja mais difícil. Devem ser efetuado raio-X antes da redução. A técnica utilizada é muitas vezes escolhida tendo em conta a experiência ou preferência do clínico e o resultado do raio-X. A analgesia adequada e relaxamento são essenciais.

Em luxações recorrentes, alguns pacientes podem aprender a reduzir o seu próprio ombro e fazê-lo de imediato, melhorando assim o prognóstico de recuperação.

Quando existe uma fratura associada o tratamento cirúrgico é geralmente necessário. Um estudo recente indica que a cirurgia pode ser a melhor opção de tratamento para jovens adultos que tiveram luxação aguda traumática do ombro e que pretendem continuar a praticar desportos ou atividades fisicamente exigentes.

Após a redução, o ombro é geralmente imobilizado por 2-4 semanas, embora haja evidência de que aqueles que são mobilizados precocemente têm períodos de recuperação mais curtos e com melhores resultados. O plano de tratamento em fisioterapia geralmente é iniciado:

Fase 1 (1ªsemana): Imobilizar, reduzir a dor e a inflamação

  • O ombro deve estar imobilizado com um sling por pelo menos uma semana, dependendo da gravidade dos danos associados.
  • Realizar exercícios do punho e mão,
  • Aplique gelo regularmente, por 20 minutos e depois espere pelo menos 40 minutos antes de aplicar novamente, coloque uma toalha fina entre o gelo e a pele.
  • Se prescrito, poderá tomar anti-inflamatórios
  • Poderá aplicar uma ligadura em tape para apoio extra.

Fase 2 (semanas 2-4): Iniciar a mobilização do ombro

  • Quando a dor permitir deve iniciar exercícios de mobilidade do ombro
  • Evite os movimentos combinados de abdução (afastar o braço do corpo) e rotação externa (virar o braço para fora).
  • Continuar a usar o sling quando não estiver a realizar os exercícios.
  • Gelo após o exercício.

Fase 3 (semanas 4-6): Alcançar a amplitude completa de movimento e começar a fortalecer

  • Iniciar os exercícios de reforço muscular estático, desde que não provoque dor.
  • Começar a mobilizar o braço em abdução e rotação externa, no entanto não deve fazer exercícios de reforço muscular nestas posições.
  • Continuar com exercícios de mobilidade
  • Tentar deixar de usar o sling e conseguir uma amplitude de movimento completa

Fase 4 (semanas 6-10): força igual em ambos os ombros, manter mobilidade completa.

  • Exercícios de reforço muscular dinâmico, desde que não provoque dor.
  • Começar o reforço muscular estático com o braço em abdução e rotação externa.
  • Continuar com exercícios de mobilidade em toda a amplitude de movimento e introduzir exercícios de propriocepção.
  • Iniciar exercícios semelhantes às atividades funcionais.
  • Reintrodução gradual ao desporto/atividade, começando com exercícios de treino, sem contacto e lentamente aumentar o grau de exigência dos exercícios.

Exercícios terapêuticos para a luxação do ombro

Os seguintes exercícios são geralmente prescritos durante a reabilitação de uma luxação do ombro. Deverão ser realizados 2 a 3 vezes por dia e apenas na condição de não causarem ou aumentarem os sintomas.

Movimentos pendulares

Com o tronco inclinado, apoie um braço numa mesa. Com o outro faça pequenas oscilações circulares. Utilize o peso apenas se não causar desconforto na articulação

Repita entre 15 a 30 vezes, desde que não desperte nenhum sintoma.

 

Mobilização da cintura escapular

De joelhos, com ambas as mãos apoiadas na bola. Faça pressão contra a bola, baixando os ombros e projetando os para a frente. Mantendo a pressão rode a bola à frente. Retorne lentamente à posição inicial.

Repita entre 15 a 30 vezes, desde que não desperte nenhum sintoma.

Antes de iniciar estes exercícios você deve sempre aconselhar-se com o seu fisioterapeuta.

Fonte:http://fisioterapiajoaomaia.blogspot.com.br/2013/01/luxacao-do-ombro.html